COOAP - FRIGORÍFICO DO SERTÃO - Produtos
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Técnico: Unknown às 5.2.10 0 comentários
Marcadores: Agropecuária, LEITE
Data: 19/11/09
Endereço: Salão de Reuniões STTR – Riachão do Jacuipe
Objetivo: Encontro das Equipes de Trabalho do Projeto de Caprinos e Ovinos
Nº. de Participantes: 19
Registro dos Relatos: Ronaldo Carlos Borges Leite – Consultor SEBRAE
1 - Participantes:
Participaram da reunião os representantes da ADAB, EBDA, SEBRAE, REPARTE, SICOOB Sertão, ASCCOB, Rede Procapri, STTR de Pé de Serra, Representante da Secretaria de Agricultura do Município de Pintadas.
2 - Pauta executada:
Após a realização de breves comentários sobre o andamento do Projeto, apresentação dos participantes e definição da metodologia de trabalho, os grupos se organizaram para debate e apresentação de propostas.
3 - ENCAMINHAMENTOS E SUGESTÕES:
3.1 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA
3.1.1 - Agência de Desenvolvimento Agropecuário da Bahia
O representante da ADAB, senhor Mario Wilson Falcão afirmou que a instituição pode contribuir com ações de Educação Sanitária, porém necessita de confirmação da coordenação regional. Possíveis ações a serem desenvolvidas pela ADAB:
O representante, senhor Marcos Pitangueira assumiu o compromisso de articular os técnicos e as instituições APAEB, MOC, Centro Comunitário, APPJ e STRRs para participarem do debate sobre o projeto. Ao final, foi agendada uma reunião para o dia 24 em Feira de Santana na Pousada Central.
A equipe da EBDA presente, afirma sobre a sua tarefa em desenvolver as ações do Sertão Produtivo no território do Jacuípe. As atividades desenvolvidas pela Entidade já contempla em parte o Projeto de caprinos e ovinos no território da Bacia, porém irão pressionar a integração com os outros técnicos do Projeto. Possíveis ações a serem desenvolvidas pela EBDA
Atender ao convite da REPARTE para esclarecer sobre o Projeto de Caprinos e Ovinos do Território da Bacia do Jacuipe junto aos parceiros da Reparte no Território.
Local: Pousada Central, Feira de Santana – Data: 24/11/2009 às 11:00h
Encaminhar para todos os Parceiros a cópia do Projeto via E-mail, bem como, relatórios e contatos.
3.2 - CRÉDITO
3.2.1 – ASCOOB
O representante da ASCOOB, Clodoaldo da Silva Jorge em conjunto com o Siccob Sertão, Robeval Carneiro Rios, enfatizaram sobre a parceria das entidades com o BNB e Banco do Brasil na operacional do micro crédito produtivo, PRONAF investimento e outras modalidades.
Lançou a Proposta para que a equipe de ATER do Projeto Caprinos e Ovinos possa continuar a articular os produtores no objetivo de levantar as demandas sobre Crédito. Assim a ASCOOB poderia estar atendendo a demanda dentro do trabalho que já realiza hoje no território. Possíveis ações a serem desenvolvidas pela em parceria:
4.2 - Proposta de Organização do Comitê Gestor
5 – CRONOGRAMA
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES | DATA | RESPONSÁVEIS |
Participação do Comitê na Reunião da REPARTE | Inicio (48 horas) 24-11-2009 | Ronaldo Borges - SEBRAE Ruy - EBDA |
Envio de documentos aos parceiros: Relatórios; | 23-11-2009 | Ronaldo Carlos Borges Leite - SEBRAE |
Propostas de crédito; | 27-11-2009 | ASCOOB, Clodoaldo da Silva Jorge. |
Propostas operacionais de planejamento para 2010. | 25-11-2009 | Todos os integrantes do Comitê Gestor |
Convite para última reunião anual do Comitê Gestor para formulação de proposta efetiva de ações para 2010. | 30-11-2009 |
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Marcadores: Agropecuária, Bacia do Jacuípe, Noticias
Técnico: Unknown às 1.7.09 0 comentários
Marcadores: Agropecuária, EVENTOS
Câmara setorial do leite deve melhorar produção na Bahia Foto: ASCOM/SEAGRI A Bahia tem o terceiro rebanho leiteiro do país, mas é o sétimo em produção, por causa da baixa produtividade dos animais. Para o secretário Roberto Muniz, este é um grande desafio a ser vencido, o que passa pela melhoria genética do rebanho, a oferta de mais alimentos para o gado e estabilizar o preço do leite. Roberto Muniz informou que “estamos discutindo com os agentes financeiros, (BNB, BB e Desenbahia), uma linha de crédito para a cadeia do leite, e devemos lançar um projeto para implantar 100 tanques de resfriamento na Bahia”. A criação da Câmara foi festejada pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, Faeb, João Martins da Silva. “A Câmara vai coordenar ações de governo no sentido de que a Bahia se torne auto-suficiente no leite. Vai fazer com que o produtor de leite seja competitivo, com o uso de novas tecnologias e técnicas atuais, em igualdade de condições outros centros produtores do País”, destacou o presidente da Faeb. CONTROLE DE QUALIDADE Segundo o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto, as ações da agência ratificam o trabalho do órgão no Estado, principalmente nas atividades de supervisão dos estabelecimentos que comercializam leite, no combate aos laticínios clandestinos, intenso trabalho de educação sanitária, bem como na fomentação e implantação de novos laticínios para beneficiamento do leite. “A meta é, através do programa de certificação de propriedades realizada pela Adab, buscar o reconhecimento de estado livre de Tuberculose e Brucelose, doenças que podem ser transmitidas pela ingestão de leite contaminado ou sem inspeção”, concluiu o Peixoto. A câmara setorial tem também o objetivo de definir os caminhos do leite na Bahia e propor políticas públicas que contribuam para tornar o estado auto-suficiente na produção do leite e buscar soluções neste ramo, como a melhoria genética, certificação, acesso do produtor ao crédito, criação de novas linhas de financiamento e prazos para pagamento, além da geração de emprego e renda. Para o secretário da Agricultura, Roberto Muniz, existe a real necessidade de melhorar a organização da cadeia produtiva do leite. “A secretaria avança com a criação da Câmara Setorial do Leite. É importante reafirmar a capacidade da Seagri em ser uma articuladora das ações da agropecuária do estado”, afirma Muniz. Segmento O Estado da Bahia é o maior produtor de leite no Nordeste, com 911 milhões de litros/ano em 2007, e terceiro rebanho de pecuária do leite do país, sétimo produtor nacional, tendo uma média de produtividade de leite/vaca/dia com 3,5 litros. Essa produção, no entanto, ainda é insuficiente, uma vez que o consumo interno é estimado em 1,5 bilhões de litros/ano. As principais bacias leiteiras do Estado da Bahia estão localizadas nos Territórios de Identidade do Extremo Sul, Itapetinga, Litoral Sul, Médio Rio de Contas, Portal do Sertão e Vitória da Conquista. Na Bahia, 80% dos produtores de leite são classificados como pequenos. A grande dispersão territorial dos estabelecimentos, aliada à precariedade dos meios de transporte, resultam em altas perdas e custo de frete elevado. “A instalação dessa câmara vem responder ao segmento lácteo no Estado, dando prosseguimento ao levantamento das demandas do setor e a possibilidade da discussão e da implantação de uma política especifica para a criação da cadeia do leite”, afirma o secretário Roberto Muniz.
Fazer com que a produção do leite seja competitiva, com resultados satisfatórios para os produtores, e colocar no mercado produtos de qualidade e com sanidade. Esses são alguns dos objetivos da Câmara Setorial do Leite, instalada no dia 23/04/2009, pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Seagri, no auditório da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, ADAB, O ato foi presidido pelo secretário da Agricultura, Roberto Muniz, menos de uma semana depois da criação da Câmara Setorial do Cacau do Estado da Bahia.
Fonte:
Josalto Alves/SEAGRI – DRT-Ba 931
Elaine Cunha/SEAGRI – DRT Ba 2301
Welder França/ ADAB
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Marcadores: Agropecuária, LEITE, Noticias
Técnico: Unknown às 13.11.08 1 comentários
Marcadores: Agropecuária, COOAP, Entidades, OVINO
Técnico: Unknown às 28.8.08 0 comentários
Programa Semeando
O QUE É O PROGRAMA?
O Programa SEMEANDO é um conjunto de ações da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária - SEAGRI, através da Superintendência de Agricultura Familiar - Suaf e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA para assegurar sementes e mudas de boa qualidade, no tempo certo, para os agricultores familiares da Bahia.
COMO VÃO SER DESENVOLVIDAS AS AÇÕES?
De forma emergencial - com ações que visam atender às necessidades emergenciais, por isso o Governo do Estado está comprando sementes e mudas para distribuição;
Por estocagem - ações voltadas para a produção de estoques estratégicos, com implantação de campos nas áreas irrigadas das unidades de pesquisa da EBDA;
Estruturação de bancos de sementes - O SEMEANDO também capacita os agricultores para produzirem suas próprias sementes e mudas, além de apoiar financeiramente a constituição de bancos de sementes comunitários.
O QUE SE ESPERA?
A expectativa do Governo Estadual é de que, aos poucos, os agricultores, as comunidades e os municípios produzam e guardem suas próprias sementes, diminuindo a dependência do Estado e gerando autonomia local.
O QUE VAI ACONTECER NESTE ANO DE 2007?
A EBDA e a Suaf já iniciaram a capacitação para 80 produtores de sementes e começaram a plantar sementes de qualidade no campo experimental da Seagri, em Utinga.
Para os agricultores que plantam agora, no verão, foram compradas, para distribuição, 2.000 toneladas de sementes de feijão, milho, mamona e inhame; 366 mil mudas de fruteiras e 26 toneladas de sementes de hortaliças, beneficiando 55 mil agricultores familiares.
COMO SE DARÁ A DISTRIBUIÇÃODAS SEMENTES E MUDAS?
Para organizar o processo de distribuição com transparência, foi formada uma comissão estadual de sementes, composta por representantes da Suaf, EBDA, Fundo Estadual de Combate à Pobreza - Funcep, Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar - Fetraf, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Bahia - Fetag, Movimento dos Sem Terra - MST e Movimento de Trabalhadores Acampados e Assentados da Bahia - CETA.
As empresas que ganharam as licitações feitas pela Seagri entregarão as sementes e mudas nos escritórios regionais da EBDA. Em cada município deverá ser formada também uma comissão municipal composta por representantes da EBDA, prefeitura, sindicato dos trabalhadores rurais e das igrejas. Onde houver CMDRS atuante, este deverá destacar uma comissão para a distribuição.
O transporte das sementes e mudas, do escritório regional da EBDA para os locais de distribuição, deverá ser providenciado localmente.
Cada município receberá uma quantidade de sementes e mudas proporcional ao número de agricultores familiares existentes.
Para receber as sementes, a comissão ou o CDMRS elaborará uma lista de beneficiá rios, considerando como prioritários os agricultores (ou agricultoras) que:
Não receberam crédito bancário para o plantio;
Sejam caracterizados como do Grupo B, do Pronaf;
Plantem menos de cinco hectares de lavouras;
Sejam assentados da Reforma Agrária.
DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES POR TERRITÓRIO DE IDENTIDADE
Programa de Distribuição de Sementes Safra Verão 2007/ 2008
TERMOS DE RECEBIMENTO DE SEMENTES
Comissão territorial
Comissão municipal
Comissão comunitária
Agricultores familiares
MAIORES INFORMAÇÕES
Escritórios locais e regionais da EBDA;
Superintendência de Agricultura Familiar da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia (semeando@seagri.ba.gov.br).
MAIORES INFORMAÇÕES
Superintendência de Agricultura Familiar - SUAF
Tels.: (71) 3115-2839/ 2700
Página da SUAF na Home Page Seagri
Técnico: Unknown às 12.3.08 0 comentários
Marcadores: Agropecuária
Técnico: Unknown às 27.9.07 0 comentários
Marcadores: 8ª ExpoPintadas, Agropecuária, EVENTOS
O Que É o AgroVida?
O Grupo AgroVida - Movimento de Apoio a Agricultura Familiar e Agropecologia é uma entidade civil, sem fins lucrativos, fundado em 12 de fevereiro de 2004 e tem como Missão:
"Desenvolver e experimentar metodologias participativas com professores, estudantes, agricultores (as) familiares, técnicos(as)e gestores (as) rurais, inserido no contexto da Agricultura Familiar por meios de princípios educativos baseados na Agroecologia, facilitando o desenvolvimento rural sustentável bem como estimular parcerias, o diálogo local e a solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, visando á construção de políticas públicas de educação para o campo".
Como Surgiu o AgroVida?....
Em novembro de 2002, um grupo de estudantes, oriundos de cidades do interior da Bahia (alguns deles filhos de agricultores familiares), ingressa na antiga Escola de Agronomia da UFBA, com anseios de adiquirirem conhecimentos técnicos que o possibilitassem, ao retornarem ás suas cidades de origem, aplicá-los de forma a contribuir para melhores expectativa e qualidade de vida da população.
Perplexos com a falta de disciplinas e atividades voltadas ao pequeno produtor, os integrantes do AgroVida começaram a questionar que tipo de profissional estava sendo formado e se a formação desses profissionais atenderia às demandas da sociedade. Desde então, iniciara um movimento que trazia para o bojo dos debates universitários, os temas: Agricultura Familiar e Agroecologia.
Esses estudantes passaram a se reunir toda semana e tinha a participação de jovens de todas as regiões do Estado da Bahia e, discutiam entre outros temas, alternativas para a formação dos profissionais das ciências agrárias. Conheceram então os agricultores do Projeto Volta à Terra que produzem alimentos para a subsistência nas terras da atual UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano). Mas ao longo dos anoso projeto foi sendo esquecido pela Universidade e o que deveria ser um projeto piloto na área de pesquisa, ensino e extensão, estava com os dias contados.
Os trabalhos desenvolvidos pelo AgroVida construiram uma parceria com o Projeto e conquistou o apoio da atual Reitoria e de alguns Professores (as). Este apoio foi importante porque sensibilizou a Universidade da necessidade de reformular o Projeto Volta à Terra que além de capacitar e assessorar os agricultores irá também servir de instrumento pedagógico para os estudantes. O processo de reformulação do Projeto foi iniciado em 2006 e provavelmente será concluído em 2007 com apoio do NAAF - Núcleo de Agricultura Familiar e Agroecologia/UFRB.
Diante do desafio de construir modelos de agricultura sustentável, com responsabilidade social e ambiental, o AgroVida vem realizando todos os anos o Encontro Sobre Agroecologia e Agricultura familiar na UFRB. Estes encontros têm como públicos alvo, os(as) agricultores(as) familiares, estudantes, gestores(as) e lideranças com o objetivo de aproximar a Universidade da Sociedade proporcionando espaçosde debates e interação entre os diversos atores sociais. Nos últimos encontros realizados foi elaborado um documento, assinado por representantes de ONG's, Estudantes e Universidade, e entregue aos realizadores do evento (AgroVida, UFRB, FETRAF-BA). Uma dessas demandas foi a criação de um Núcleo de Agricultura Familiar e Agroecologia (NAAF) que servisse de referência para todo o Estado da Bahia. Foi mais uma conquista! O NAAF já tem sede própria e começou as atividades no 1º semestre de 2007. Este ano realizou o 3º Encontro Sobre Agroecologia e Agricultura Familiar.
Assim nasce o grupo AgroVida, comprometido com a formação de profissionais que atendam as demandas sociais, contribuindo para que a universidade se aproxime cada vez mais da sociedade.
Como se filiar no AgroVida!
Os interessados em trabalhar com Agricultura Familiar e Agroecologia, procurar qualquer membro do AgroVida ou enviar e-mail para agrovida_ufba@yahoo.com.br.
Requesitos para participar do AgroVida:
1.Ter interesse pelas temáticas: Agroecologia e Agricultura Familiar;
2. Ser matriculado em qualquer curso da UFRB.
Contatos: agrovida_ufba@yahoo.com.br
Técnico: Unknown às 25.9.07 0 comentários
Marcadores: Agroecologia, AgroVida, Entidades
Técnico: Unknown às 20.8.07 0 comentários
Marcadores: EVENTOS
Reprodutor: | Volumoso |
Concentrado - antes e durante a estação de monta | |
0,300 - 0,500 kg/an/dia | |
Ovelha: | Volumoso |
Concentrado: Flushing reprodutivo | |
0,300 - 0,500 kg/an/dia | |
Gestação: | Volumoso |
Melhor pastagem 60 dias pré-parto | |
Feno (500gr) | |
Silagem (3 a 4 kg) | |
ou 1 kg de feno e 2 ou 3 kg de silagem | |
Concentrado: 300gr/an/dia | |
Lactação: | Volumoso |
Concentrado : 400 a 500 gr/an/dia | |
Cordeiro: | Aleitamento |
A partir dos 2 meses: | Volumoso à vontade |
Concentrado: 200 a 300 g/an/dia;elevando 100g/m até alcançar 1 kg/dia, em regra, 3% do p.v. de matéria seca e 10% de matéria verde. | |
6 Semanas: | 1,5 a 2 kg feno/dia de concentrado |
Técnico: Unknown às 7.8.07 0 comentários
Equipe de Ovinocultura/FZEA-USP | |
Planejamento alimentar
Fornecimento de água e sal mineral a todas as categorias, à vontade. Observação:- Alimentação para gestação: é responsável pelo crescimento do feto e formação dos folículos responsáveis pela produção de lã; Considerando que os requerimentos nutricionais dos animais e as disponibilidades dos pastos variarem consideravelmente durante o ano, um bom esquema de manejo é aquele que é adequado aos períodos de maior necessidade alimentar dos animais (prenhez, lactação, crescimento) com os períodos de maior disponibilidade de pastos, todavia, isto depende das condições climáticas que varia muito a cada ano. Entretanto, o emprego de normas adequadas permite melhorar os principais parâmetros que caracterizam uma produção deficiente: - alta mortalidade dos cordeiros nascidos em relação ao número de ovelhas acasaladas; Ao programar suas atividades, o produtor deve ter claros os seguintes aspectos que incidem diretamente na sua produção: - o momento de acasalar, sinalar e desmamar os cordeiros; Tem-se observado que a falta de conhecimento sobre alimentação, entre a maioria dos criadores, é um dos fatores que mais contribui para a baixa produtividade das diferentes espécies e pelo manejo inadequado dos rebanhos em diferentes épocas e em determinadas circunstâncias. Os nutrientes reconhecidos como essenciais são, geralmente, classificados de acordo com as propriedades químicas, físicas e biológicas em 6 grupos: água, hidratos de carbono, proteínas, gorduras, minerais e vitaminas. Necessidades nutricionais- Água: auxilia na dissolução ou suspensão de outros nutrientes; responsável pela conservação da forma do corpo e é vital no controle da temperatura corporal. Ela representa ao redor de 70% da composição do corpo do cordeiro, O ovino consome 1 -6 l/d. - Hidratos de carbono ou glicídios: os açúcares, o amido e a celulose são hidratos de carbono que apresentam quase a mesma composição química, mas difere no processo de digestão pelo organismo animal. O hidrato de carbono não contém N, que é o elemento característico das proteínas, por isso, são encontrados como E.N.N. (açúcares, amido, hemicelulose) a outra parte dos hidratos de carbono são chamados de fibra bruta (celulose e outros glicídios). O valor destas duas frações para os ovinos se apresenta sob dois aspectos: 1º- a parte fibrosa dá volume à ração, fator importante na alimentsação dos herbívoros; 2º- a fração dos hidratos de carbono solúveis funciona como fonte de energia de utilização imediata. - Proteínas: são formadas nas plantas pelo nitrogênio, fosfatos e outros sais obtidos do solo e combinadas com o carbono, oxigênio e hidrogênio. As proteínas que o ovino consome são quase exclusivamente de origem vegetal. As folhas e as sementes das plantas são fontes ricas em proteínas. A qualidade da proteína, nos ruminantes é sintetizada desde que receba materiais necessários, os diferentes aminoácidos, que são por sua vez formadores de proteínas. A principal função das proteínas é construir ou reparar os tecidos, que constituem os músculos, pele, órgãos internos, parte do tecido ósseo e nervoso. A lã é constituída por um composto protéico, a queratina. Os ovinos necessitam da proteína para o crescimento, reprodução, crescimento de 11, além da reposição de tecidos e fluidos do organismo. - Gorduras: possuem os mesmos elementos químicos que os hidratos de carbono, porém, com menor proporção de oxigênio. Nos vegetais, pastos, fenos e silagens, o termo gordura, não diz respeito a gordura, propriamente dita, mas também outras substâncias esteróis, ceras, fosfolipídios, clorofilas, carotenos e outros pigmentos vegetais. Nas sementes, porém, o seu conteúdo em gordura, representa gordura verdadeira. A função da gordura é destinada a produção de calor e energia. - Minerais: são indispensáveis para o animal e aumentam grandemente o valor da forragem. Os elementos minerais mais importantes geralmente contidos nos alimentos são; cálcio, fósforo, potássio, magnésio, sódio, ferro, cobre, enxofre, iodo, zinco, cloro e cobalto. Destinam-se, no organismo animal a atender às seguintes finalidades: - formar os ossos e dar-lhes a necessária rigidez; A quantidade de minerais contidos nas plantas forrageiras será diretamente proporcional ao teor desses alimentos contidos no solo. - Vitaminas: importante para perfeito estado de saúde dos animais. Vitamina "A" - sintetizada pelo animal à partir do caroteno das plantas: deficiência; cegueira noturna, perda de apetite, aborto, natimorto, infecções respiratórias é importante na reprodução; fonte;- forragens verdes, principalmente fenos; Alimentos:Pastagens, Fenos e silagens, Palhadas e Concentrados IntroduçãoPlanejamento na forma de pastagens e preparo de alimentos complementares (rações e [ ] - concentrados); cuidados especiais com a sanidade do rebanho (vacinas, vermifugação e banhos sanitários), acompanhamento da cobertura, gestação e parto dos animais (assim como a sua desmama) e os preparativos para a tosquia e abate são os principais itens de manejo na ovinocultura. Alimentação: Os ovinos possuem a capacidade de aproveitar alimentos fibrosos e grosseiros como capins, ramos e palhas. Isto se deve à constituição do aparelho digestivo - características dos ruminantes quando apresentam o estômago muito desenvolvido e dividido em retículo, rúmen, omaso e abomaso. A capacidade de digestão e o aproveitamento de forragem, dependerão da eficiência de seu desempenho e da qualidade nutricional das forragens ou outros materiais fibrosos oferecidos como parte maior da dieta. Pesquisas realizadas em várias espécies ruminantes mostram que o ideal é o fornecimento mínimo de 50 a 70% da MS da dieta na forma de volumoso. Portanto, a alimentação dos ovinos deve ser feita basicamente à pasto, havendo necessidade de suplementação somente em situações especiais. O fornecimento excessivo de concentrado, também pode favorecer a ocorrência de problemas fisiopatológicos nos animais, tais como, timpanismo, cetose, enterotoxemia e diarréias. Hábito de pastejo: pasteja de preferência gramíneas, realizando corte uniforme e baixo nos vegetais, a medida que andam pela pastagem, já as raças deslanadas tendem a apresentar um comportamento semelhante ao dos caprinos, ingerindo uma quantia considerável de ramos e folhas fazendo um pastejo mais seletivo e menos uniforme. Outro aspecto importante do comportamento dos ovinos em pastagem é o fato de evitarem pasto alto (acima de sua altura). Nessa situação, o plantel tende a permanecer na periferia do posto, penetrando na pastagem somente após o rebaixamento do mesmo, através do pastejo ou pisoteio por bovinos ou roçadeiras. Forrageiras adequadas: Se for considerado o hábito de pastejo do ovino, de pastejo baixo, ou seja, colhe as forragens bem próximas ao solo, as forrageiras mais indicadas são; Pangola (Digitaria decumbens c. v. Pangola) , Estrela Africana (Cynodon plectastachyns), Pensacola (Paspalum notatum), Coast-Cross (Cynodon dactdon), e Quiquio (Penninsetun Clandestinum). Outras forrageiras podem ser utilizadas, desde que manejadas baixas, como; Capim de Rhodes (Chlorys Gayanus), Andropogon (Andropogon Gayanus) e algumas variedades de Panicum (Centauro, Tanzânia). Estas forrageiras são muito bem aceitas pelos ovinos e apresentam bom valor nutricional. Em regiões de clima ameno, pode-se fazer uso de forrageiras de inverno como a Aveia Preta (Avena Strígosa) ou o Azevém (Lolium Multzflorum), quando são anuais. A escolha das forrageiras utilizadas nos pastos se baseará nas características de clima e solo da região onde se localiza a propriedade, sendo interessante utilizar mais de uma espécie, este método garantirá maior variedade de nutrientes oferecidos, além de representar uma garantia adicional quanto á diminuição da ocorrência de pragas, doenças, intempéries climáticas, já que diversas forrageiras se comportam de maneira diferente diante das condições ambientais. O consórcio gramínea/leguminosa em pastagem para ovinos é um procedimento aconselhável, não só no âmbito da nutrição (eleva o nível de proteína da dieta) como também melhora a produtividade da pastagem, devido à capacidade das leguminosas, em fixar N atmosférico pelas bactérias (Rhizobium) que vivem em simbiose com suas raízes. Pastos-vegetaçãoSem uma boa alimentação, é inútil pensar-se em raças especializadas. Esta é necessária para a economia e o aperfeiçoamento de um rebanho, pois é sabido que as raças especializadas são conseguidas em boa parte, com os cuidados com a alimentação. Os ovinos preferem pastos rasteiros, vegetais baixos, forragens finas, macias, leguminosas, arbustos. Preferem lugares altos, descampados, secos e permeáveis. Fogem às umidades das baixadas, os campos de carrapichos. Escolhem campos abrigados dos fortes ventos por eucaliptos e outros arvoredos que lhes servem de proteção. Os ovinos produziram mais, recebendo boa alimentação. Daí ser necessário cultivar forrageiras de alto valor nutritivo. As pastagens devem ser racionalmente divididas, e o emprego de arame liso.Algumas forrageiras recomendadas: - Capim de Rhodes: muito utilizado na formação de pastagens; é bem aceito pelos ovinos tem bom valor nutritivo. Lotação e Manejo dos pastos: um dos aspectos mais importantes no manejo das pastagens é a determinação da carga animal que permanecerá no pasto. Considera-se a produtividade da forrageira utilizada em MS e o consumo médio diário de um animal adulto 3% PV em MS. A lotação pode ser estimada de 8 a 10 an./ha., sendo que este número poderá ser maior ou menor, conforme as condições ambientais. Aguadas: permanentes correntes; na ausência há necessidade de construção de bebedouros. Tranqüilidade: não é necessário recolhe-las à noite em abrigos, podendo ficar solta no campo. Deve ter abrigos para os ovinos se protegerem das grandes chuvas e ventos fortes (pode-se empregar bosques de eucaliptos). Evitar presença de cães, que são inimigos naturais. Sistema de pastejoContínuo: diminui a necessidade de cerca e bebedouros e como desvantagem é o menor aproveitamento da forragem disponível; Exigências NutricionaisAs exigências nutricionais dos ovinos, em proteína, energia, minerais e vitaminas, variam em função de: Raça: as mais precoces e de grande porte, como as especializadas na produção de carne, em geral apresentam maior exigência nutricional que as produtoras de lã ou mistas. Já as raças deslanadas tendem a serem ainda menos exigentes; Em criações extensivas onde os animais têm que percorrer grandes distâncias entre áreas de pastejo, cocho de sal ou bebedouros, as necessidades nutricionais, principalmente energéticas, tendem a ser maiores que as de animais em pastagens menores e mais produtivas. Em geral, os ovinos podem ser mantidos exclusivamente em regime de pasto, tendo sempre à disposição água e sal mineral à vontade. Em determinadas épocas do ano pode ser necessário o fornecimento de forragem conservada como complemento alimentar. Também são recomendáveis suplementares algumas categorias, como ovelhas no 1/3 final de gestação, e lactação, cordeiros desmamados e reprodutores em serviço. |
Técnico: Unknown às 7.8.07 0 comentários