Princípios de enfermagem
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Aplicação de medicamentosSubcutâneaMais indicada para vacinas e vermífugos. O local ideal de aplicação é a região atrás ou à frente da pá, conhecida como paleta. É uma área fácil de ser atingida, além de possuir pele frouxa e fina e apresentar maior segurança para o aplicador. Como o próprio nome diz, o líquido fica depositado entre o couro e a carne. Para que a injeção seja melhor absorvida, recomenda-se direcionar a agulha obliquamente de cima para baixo, como também dobrar a pele, para impedir o refluxo do medicamento. Não se deve aplicar na região da cauda, por estar suja de fezes e apresentar-se pouco elástica, seca e distendida. EndovenosaÉ a que proporciona mais facilidade na absorção e ação mais rápida. Vai diretamente ao sangue e é a via preferencial para administrar soros e soluções de cálcio e fósforo. Os melhores locais são as veias jugular e mamária ( ou abdominal), quando desenvolvida. Normalmente os medicamentos são acompanhados do equipo ( material necessário para realizar o procedimento ). Caso não haja gente treinada na fazenda para a aplicação endovenosa, esta pode ser substituída pela subcutânea, porém repetida em várias regiões do corpo, como atrás da paleta, barriga e outras em que a pele é abundante e solta. Aplicar tantas vezes quanto necessárias para esgotar as dosagens recomendadas. IntramuscularRelativamente complicada para quem não possui prática. A agulha, sendo de latão, não suporta grandes tensões, quebrando freqüentemente devido aos movimentos bruscos dos animais no tronco. Deve ser dada em caso de medicamentos oleosos e de antibióticos específicos, situações esclarecidas pelas bulas. Nesse caso, o medicamento chega mais rápido aos vasos do que através da subcutânea. Os melhores locais de aplicação são a região glútea ( garupa), o músculo da tabua do pescoço e da coxa, os mais volumosos. Intra-ruminalDada com uma agulha especial, mais comprida, de calibre groso, com resistência para atravessar o couro, as paredes musculares, o peritônio e o rúmen. De uso bastante restrito, a injeção intra-ruminal de antelmíntico oferece a vantagem de ser menos trabalhosa que a administração oral e proporciona manejo mais rápido. Apenas o veterinário ou alguém treinado pode fazer essa aplicação, pois algum erro pode causar infecções de difícil recuperação pelos animais. IntradérmicaAplica-se somente para testes de tuberculose e alérgicos. Feita com agulha especial, bem pequena. Resultados conferidos em algumas horas. O local de aplicação é debaixo da cauda, pela ausência de pêlos, o que facilita a observação das reações. Problemas nos cascos dos bovinosPodem ocorrer por lesões causadas por febre aftosa, brocas, traumatismos, postura defeituosa do membro, podridão do casco e permanência por longo tempo em pisos ásperos ( cimento), que levam à formação de ferida de difícil recuperação, agravada pelo excesso de umidade. Geralmente aparece quando o animal começa a mancar, havendo mudança na posição de apoio devido à dor. O tratamento é cirúrgico, aparando os cascos, moldando a unha, para que o animal volte a pisar normalmente. Para cascos com feridas, deve ser feita linpeza e curativo, com enfaixamento da pata para evitar hemorragia. Animais com esse problema devem ser manejados em locais secos, sem acúmulo de água e barro, para evitar agravamento e facilitar a cicatrização. Uma das formas preventivas é a utilização de pedilúvio, em que o animal precisa passar, molhando os cascos, pelo menos uma vez ao dia. Pedilúvio: 5 litros de formol, 5 kg de sulfato de cobre e água suficiente para completar 100 litros. Banho CarrapaticidaGeralmente a única atividade utilizada para combater carrapatos. O gado leiteiro, por ter maior grau de sangue holandês e serem manejados de maneira mais intensiva, sofrem mais com esse problema. O preparo correto da solução é muito importante. Para que a solução fique homogênea é necessário diluir-se o carrapaticida em 2 a 3 litros de água e misturar muito bem. Só depois disso é que a mistura pode ser novamente diluída para o volume total do pulverizador, misturando-se muito bem novamente. O banho não deve ser dado com pressa, mas sim com cuidado para que o corpo todo do animal seja pulverizado, garantindo maior eficiência. O equipamento deve estar em boas condições, com presão suficiente para saída de um jato com microgotículas, que, com muita velocidade, penetram nos pêlos e atingem os carrapatos pequenos. Para o banho os animais devem ser contidos por corda, canzil, brete de tábuas estreitas ou cordoalha de aço e banhados individualmente. Para cada animal gasta-se de 3 a 4 litros de solução. Os banhos por aspersão não se mostram eficientes, pois os carrapatos pequenos não são mortos, fazendo com que as fêmeas cresçam até cair no chão e botar ovos. A eficiência só é alcançada com banhos a cada quinzena. O banho deve ser aplicado no sentido contrário aos pêlos e de cima para baixo, sempre a favor do vento. O aplicador deve proteger-se com luvas, máscara e roupa apropriada, tanto na preparação como na aplicação. Em caso de chuva, os animais devem ser mantidos em local coberto por duas horas após o banho. O produto carrapaticida deve ser de boa qualidade, mas mesmo assim pode causar resistência dos carrapatos, dependendo dos parasitas sobreviventes após o banho. Os produtos são divididos por famílias e os carrapaticidas da mesma família devem ser administrados por cerca de dois a três anos, da forma mais correta possível e pelo menor número de vezes possível, para que a resistência demore mais para se instalar. Quando for feita a troca, deve-se escolher um carrapaticida de família diferente. A melhor época para a aplicação de medicamento carrapaticida é a dos meses quentes do ano, janeiro a abril, quando os carrapatos proliferam com maior facilidade. Recomenda-se uma série de cinco a seis banhos a cada 21 dias. Temperatura normal : de 37,5 ºC a 38,5ºC Tabela para animais sadios
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